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Em dia de pesquisa Datafolha, Ibovespa fecha em queda de 1,24%

O Índice Bovespa abriu a sessão de hoje em queda e acentuou as perdas ao longo da tarde, para fechar o pregão com 1,24% de desvalorização, aos 58.374 pontos. A expectativa antes da divulgação de nova pesquisa eleitoral manteve o índice em terreno negativo, descolado do movimento nas principais bolsas dos Estados Unidos e da Europa. O giro financeiro na sessão de hoje foi de R$ 8,49 bilhões.

A pesquisa eleitoral de hoje foi elaborada pelo instituto Datafolha e será divulgada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo. O resultado complementará as informações sobre a corrida eleitoral que foram publicadas ao longo da semana. Na terça-feira, o Ibope divulgou levantamento mostrando leve queda da presidente Dilma Rousseff, do PT, enquanto Marina Silva, do PSB, permaneceu estável. No segundo turno, o Ibope mostrou Marina e Dilma praticamente empatadas.

Ações do “pacote eleitoral”

Os papéis mais sensíveis às informações sobre a disputa pela presidência evidenciaram a cautela dos investidores na sessão de hoje. As ações preferenciais (PN, sem voto) da Petrobras tiveram queda de 3,75% e as ordinárias (ON, com voto) caíram 3,11%.

As ações ON do Banco do Brasil perderam 1,56%. Bradesco PN caiu 1,31% e as ações ON do banco recuaram 2,06%. Itaú Unibanco PN cedeu 1,17%. As ações ON e PN da Eletrobras tiveram 1,52% e 1,39% de queda, respectivamente.

Ibovespa

As maiores quedas do dia, entre as ações que compõem o Ibovespa, foram de Marfrig ON (-5,98%), CCR ON (-4,96%), Estácio ON (-4,79%), Kroton ON (-4,78%) e BR Malls ON (-4,38%).

Na outra ponta, os papéis do Ibovespa que mais subiram foram CSN ON (+3,52%), Fibria ON (+3,44%), Suzano PNA (+2,53%), Braskem PNA (+2,33%) e ALL ON (+2,24%).

Bolsas do exterior

Nos Estados Unidos, as principais bolsas fecharam em alta, em um movimento otimista do mercado após a decisão de ontem do Federal Reserve (banco central americano). A autoridade monetária manteve o juro básico do país em seu menor patamar histórico, entre zero e 0,25% ao ano. O Fed afirmou ainda que o juro deve permanecer baixo por um tempo prolongado, mesmo após o fim do programa de recompra de ativos.

Os investidores repercutem ainda a queda maior que a esperada do número de novos pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada. O movimento sugere que a forte desaceleração na abertura de vagas no mês passado provavelmente foi pontual. O número de novos pedidos caiu em 36 mil na semana encerrada em 13 de setembro, para 280 mil.

O Índice Dow Jones subiu 0,64% e o S&P 500 teve 0,49% de valorização. O Índice Nasdaq ganhou 0,68%.

Na Europa, o mercado repercutiu as notícias sobre os Estados Unidos, mas também os novos empréstimos feitos pelo Banco Central Europeu (BCE) para estimular a economia da região. O BCE fez empréstimos de quatro anos a bancos como parte principal de um pacote de estímulos para evitar a deflação e a reanimar a economia da zona do euro. Com o lançamento do esquema, uma plataforma central dos esforços do BCE para convencer os bancos a emprestarem mais, o BCE distribuiu 82,6 bilhões de euros em crédito a 255 bancos.

O índice pan-europeu Euro Stoxx 50 subiu 1,05%, enquanto o Índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, avançou 0,57%. O CAC, da Bolsa de Paris, teve alta de 0,75% e o DAX, da Bolsa de Frankfurt, ganhou 1,41%.

Juros e dólar

O dólar comercial fechou o dia em alta de 0,29%, negociado a R$ 2,37. No mercado turismo, a moeda americana subiu 1,20%, para R$ 2,52 para venda.

As taxas de juros dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em alta, seguindo o movimento do câmbio. O contrato com vencimento em janeiro de 2015 fechou com taxa de 10,85%, a mesma do ajuste de ontem. Janeiro de 2017 subiu de 11,59% para 11,75% e janeiro de 2021, de 11,43% para 11,55%.

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