Corretora Modalmais estreia dando isenção para Tesouro Direto e taxas especiais em LCI

O Banco Modal, tradicional banco de investimentos do Rio, lançou sua corretora de valores na semana passada e, para atrair investidores, está oferecendo isenção nas tarifas e custódia para o Tesouro Direto. Além disso, para os mil primeiros clientes que abrirem contas, a corretora oferecerá taxas especiais para aplicação em papéis do banco. Segundo Rodrigo Puga, a corretora, batizada de Modalmais quer unir assessoria e educação financeira com serviços de qualidade e custos atrativos.

Corretora Solidez acusa BSM de irregularidades e barra fiscalização

A Solidez Corretora enviou carta aos clientes em que acusa a Bovespa Supervisão de Mercados (BSM) de várias irregularidades e afirma que vai questionar a competência do braço de fiscalização da BM&FBovespa. A corretora acusa também a BSM de ausência de isenção e imparcialidade e “indisfarçável caráter de vingança”, e diz que arguiu a “suspeição da BSM” junto à BM&FBovespa, e que não permitirá que o órgão faça a auditoria originalmente marcada para começar hoje.

Corretora Gradual cancela negociação de venda para a gestora Bridge

Fracassou a associação entre a Gradual Investimentos e a Bridge Trust Administradora de Recursos, do ex-presidente do BNY Mellon no Brasil, Zeca Oliveira. O acordo havia sido anunciado em fevereiro deste ano. Segundo fontes ligadas à operação, a atual controladora da Gradual, Fernanda de Lima, comunicou à Bridge que desistiu do negócio na segunda-feira.

Após 87 anos, corretora mais antiga do mercado, Souza Barros, encerra atividades

A Corretora Souza Barros, a mais antiga corretora de valores do mercado, encerrou na semana passada suas atividades. Fundada há 87 anos e na terceira geração da família Souza Barros, a corretora não suportou a redução do mercado de ações brasileiro para pessoas físicas e a concorrência de estrangeiros e a guerra de preços no segmento de institucionais. Os 1.500 clientes pessoa física foram transferidos para a Rico Investimentos. Já os 50 grandes clientes institucionais foram divididos entre a Guide Investimentos e a Planner.

BC autoriza chinesa Haitong a controlar banco BES Investimentos no Brasil

O Banco Central (BC) deu sinal verde hoje para a corretora chinesa Haitong assumir o controle oficial da subsidiária brasileira do Banco Espírito Santo Investimentos (BESI). O banco era o braço de investimentos do português Banco Espírito Santo, que quebrou e foi reestruturado pelo governo de Portugal, dando origem ao Novo Banco. A Haitong International Securities é uma das maiores corretoras da China.

Diretor do BC diz que TOV e outras corretoras citadas na Lava Jato são investigadas

O diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Anthero de Moraes Meirelles, disse hoje que a instituição está investigando todas as empresas citadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). “Todas estão sob investigação. Além disto, todas as que operaram com empresas que foram citadas também estão sendo investigadas”, afirmou durante depoimento, como testemunha, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

Guide compra a gestora carioca Simplific Pavarini

A Guide Investimentos, corretora do Banco Indusval & Partners, anunciou hoje a compra das operações da gestora de recursos carioca Simplific Pavarini, que tem 400 clientes e ativos de R$ 500 milhões. Com a operação, a Guide dobrará sua carteira no Rio e passará a distribuir os fundos da Simplific da família AAA, como o multimercado AAA Allocation e o AAA Ações. “Buscamos parceiros que complemente nosso portfolio”, afirma Jean Sigrist, sócio da Guide.

Bolsa quer aumentar teto para ressarcimento de perdas do investidor para R$ 120 mil

A BM&FBovespa Supervisão de Mercado (BSM), braço de fiscalização da bolsa, pediu autorização para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para aumentar o limite para ressarcimento de clientes que tiverem perdas por problemas operacionais com as corretoras dos atuais R$ 70 mil para R$ 120 mil. O pedido para mudar o regulamento do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP) inclui ainda outras alterações.

Refis de multa da Receita abre espaço para fusões e consolidação de corretoras de valores

A possibilidade de refinanciar a multa de centenas de milhões de reais aplicada pela Receita Federal por ganhos que teriam sido obtidos na fusão entre a BM&F e a Bovespa em 2008 abriu espaço para fusões e acordos entre corretoras, iniciando um processo de consolidação do setor esperado há anos. Com a aprovação do Refis das corretoras em janeiro deste ano, várias instituições decidiram encerrar a questão, pagando valores entre 10% e 15% do cobrado inicialmente pela Receita.

Corretora UM Investimentos “corta na carne”, reduz custos e volta ao lucro

Após um drástico corte de despesas, a corretora carioca UM Investimentos conseguiu reverter as perdas e fechar o ano passado com um lucro de R$ 500 mil. O corte na carne incluiu até o fechamento do escritório de São Paulo. Hoje, porém, a corretora está preparada para enfrentar um novo período de queda nos negócios, afirma Leonardo Vanucci, diretor financeiro da UM Investimentos. “Mesmo que os negócios caiam 25% este ano, fecharemos no azul”, diz. Ele diz que a corretora não decidiu se quer se tornar PN ou PNP. “Há muita dúvida sobre os modelos”, diz.

Guide assume clientes da corretora SLW

A Guide Investimentos, corretora do Banco Indusval & Partners, fechou um acordo para assumir todos os 4 mil clientes pessoas físicas e institucionais e R$ 1,6 bilhão em ativos da corretora SLW. A operação faz com que a Guide atinja 10 mil clientes e R$ 4 bilhões em ativos e confirma a tendência de consolidação do mercado de corretoras de valores, em meio às dificuldades do segmento, provocadas pela falta de interesse de investidores e a prolongada queda nos preços das ações.

Busca por LCI e LCA e especulação com Petrobras aumentam procura por corretoras

A busca de investidores por aplicações em renda fixa, seja no Tesouro Direto, seja em LCI e LCA, e a forte volatilidade das ações de Petrobras aumentaram a abertura de contas nas corretoras. Na TOV, a abertura de contas cresceu de 290 na média de 2014 para 490 em janeiro. Na Rico, foram quase 2 mil contas, o dobro da média mensal. O volume vendido em LCI e LCA também disparou, com investidores procurando se antecipar ao fim de isenção dos papéis.

Gestora de ex-presidente do BNY Mellon se associa com corretora Gradual

A Bridge Trust Administradora de Recursos, do ex-presidente do BNY Mellon no Brasil, Zeca Oliveira, e a corretora Gradual Investimentos anunciaram hoje uma associação. O acordo dará origem a um grupo financeiro com mais de R$ 6,5 bilhões em ativos administrados, R$ 2,5 bilhões da Bridge e o restante, da Gradual, conforme comunicado ao mercado. O acordo prevê que Oliveira será o responsável pelas áreas de administração de fundos e gestão de recursos, e a dona da Gradual, Fernanda de Lima, continue como presidente da corretora.

XP reestrutura área de fundos imobiliários e executivo sai

A XP Investimentos reestruturou sua área de fundos imobiliários, concentrando-se na gestão de carteiras. A área de estruturação e originação de fundos imobiliários deixou de existir, com a saída de Rodrigo Machado, responsável pelas operações, há duas semanas. A corretora suspendeu também a atuação em crédito imobiliário e seguem com a prioridade de montar um banco.

CGD decide fechar corretora de atacado no Brasil até o fim do ano

A portuguesa Caixa Geral de Depositos (CGD) decidiu fechar a corretora de atacado no Brasil. A instituição já havia transferido a operação de varejo para a Rico Investimentos e manteve separada a operação voltada para grandes clientes e institucionais. Ontem, os funcionários das mesas de negociação foram avisados que a operação de atacado será encerrada até o fim do ano. Corretoras que usam os serviços da CGD terão de buscar outras instituições.

Ancord: restrição a autônomos da BM&FBovespa é incompatível com regras da CVM

Segundo nota, o ofício que proíbe os agentes autônomos de atender clientes institucionais a partir de janeiro é “incompatível com as regras vigentes” e estava “em descompasso com as necessidades das corretoras/distribuidoras, dos agentes autônomos de investimentos e da própria regulamentação da CVM”.

Corretoras obtêm liminar suspendendo exigência da BM&FBovespa

A Justiça Federal concedeu liminar em uma ação cautelar movida pela Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Valores (Ancord) contra decisão da BM&FBovespa que impedia agentes autônomos de atenderem clientes institucionais. A questão provocou um racha na Ancord entre corretoras que não queriam ações contra a bolsa e as que defendiam a ação.

Itaú e Futura saem do conselho da Ancord por discordarem de ação contra a BM&FBovespa

Um banco e uma corretora deixaram o conselho da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Valores (Ancord) na semana passada. Eles discordaram da decisão da entidade de entrar na Justiça Federal pedindo uma medida cautela contra a BM&FBovespa para impedir a aplicação de uma norma que impede agentes autônomos de atenderem clientes institucionais.

Corval: investidor poderá ter de esperar liquidação para reaver dinheiro

Os investidores que tinham dinheiro parado na conta na corretora Corval, que entrou em liquidação em setembro, podem ter de esperar o fim do processo para reaver o dinheiro. Se os recursos eram provenientes de ganhos ou resgates com aplicações na bolsa, o valor poderá ser restituído pelo Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da BM&FBovespa, que cobre perdas até R$ 70 mil.