Ações na Arena, ETFs

Termina hoje reserva de ETFs com garantia de um ano

O investidor ganhou alguns dias a mais para aplicar em ações com garantia contra perdas por um ano. O BNDES prorrogou para hoje, dia 12, o prazo para reserva do fundo formado por ações do Índice de Carbono Eficiente (ICO2) criado pelo banco e pela BlackRock. O fundo será um ETF (Exchange Traded Fund) e terá cotas negociadas em bolsa, como se fossem ações, e seguirá as variações do índice. O prazo havia terminado em 4 de junho, mas foi reaberto. Será possível também a quem já fez as reservas desistir da operação até amanha, dia 13.

O motivo da reabertura foi a redução da quantia mínima a ser vendida para garantir a operação, de R$ 750 milhões para R$ 500 milhões, o que indica que a procura pelos papéis estava abaixo do esperado pelos organizadores da oferta, que ocorreu em um período de fortes quedas das bolsas no Brasil e no exterior. Ou seja, apesar de a oferta prever a venda de até R$ 1,5 bilhão em cotas, os organizadores não estão conseguindo atingir nem a metade, ou R$ 750 milhões.

No novo calendário, o valor das cotas será definido no dia 13, quarta-feira, e a liquidação financeira ocorrerá dia 19 de junho. As cotas começarão a ser negociadas na Bovespa no dia 15, sexta-feira.

Uma das grandes vantagens para o pequeno investidor é que o BNDES vai garantir a recompra dos papéis pelo mesmo preço daqui a um ano para aplicações até R$ 25 mil.  Assim, se a bolsa estiver em queda, o investidor poderá ter seu dinheiro de volta, deixando de ganhar apenas o juro do período. A recompra ocorrerá em12 de julho de 2013.

Aplicação de R$ 1 mil direto ou R$ 300 em fundos

A aplicação mínima para quem for comprar diretamente as cotas do fundo é de R$ 1 mil e o máximo, R$ 300 mil, mas a garantia de recompra pelo mesmo valor daqui a um ano só vale para compras até R$ 25 mil. Há também a opção de aplicar via fundos que foram criados pelos bancos. Nesse caso, o valor mínimo cai para R$ 300, e o máximo continua em R$ 300 mil. E a garantia até R$ 25 mil também vale para a aplicação via fundos. Analistas recomendam a aplicação somente para pequenos aplicadores, até R$ 25 mil, para aproveitar o seguro contra perdas (leia mais).

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