Para S&P, reação chinesa contra a bolha na bolsa mostra necessidade de novas políticas

Para a agência, as recentes intervenções diretas do governo surtiram poucos efeitos entre os investidores e chegaram até a comprometer a credibilidade das políticas da China de maior respeito às regras do mercado. As medidas para controlar o preço das ações teriam aumentado o risco moral do mercado, ao indicar para as pessoas físicas que elas poderão correr mais riscos pois o governo estará lá para socorrê-las em caso de perdas.

Com nova meta fiscal, Ibovespa abre em baixa; Vale sobe e dólar bate R$ 3,29

No dia em que o mercado repercute a decisão do governo de cortar as metas fiscais para 2015 e 2016, por conta da queda de arrecadação e da previsão de recessão maior do país neste ano, o Índice Bovespa perdia 0,20% às 11h25, caindo para 50.822 pontos. Os ministros da Fazenda e do Planejamento, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, informaram na noite de ontem a redução de 1,1% do PIB para 0,15% na meta para o superávit primário do setor público para este ano. Levy chamou a mudança de “dificuldade temporária”.

Ibovespa recua 1,08% com bancos, Vale e Petrobras; Gerdau perde 7% e petróleo cai 3%

Em meio às notícias locais de redução da meta fiscal do governo, de 1,1% para 0,15%, o Índice Bovespa fechou com baixa de 1,08%, para 50.915 pontos. Novamente fraco e abaixo da média anual (R$ 6,8 bilhões), o volume financeiro do pregão totalizou R$ 5,5 bilhões. Na semana, o Ibovespa já registra perdas de 2,72% e de 5,47% no mês. No ano, o ganho do principal indicador de ações brasileiro caiu para 1,82%.

Com bancos, Ibovespa tem queda de 0,24%; siderúrgicas perdem com vendas mais fracas desde 2009

Ainda na casa dos 51 mil pontos, o Índice Bovespa registrou perdas de 0,24%, em mais um dia de volume fraco e agravamento das tensões políticas. O volume financeiro do pregão somou R$ 4,9 bilhões, mais uma vez bem abaixo da média anual de R$ 6,8 bilhões. O principal indicador de ações do país fechou em 51.474 pontos, pressionado pelas baixas dos bancos.

Ibovespa vira e marca leve alta; dólar recua para R$ 3,19

Depois de abrir o dia com leve baixa, pressionado pelos bancos e pela Petrobras, por volta das 11h40, o Índice Bovespa virou e passou a marcar avanço de 0,21%, para 51.700 pontos. As ações ordinárias (ON, com voto) da petroleira passaram a subir 2,53% e os papéis preferenciais (PN, sem voto) ganhavam 2,78%. Vale ON, por sua vez, tinha ganhos de 2,20%, assim como suas ações PNA, 1,80%.

Aos 51.600 pontos, Ibovespa volta ao nível de março e dólar sobe para R$ 3,20 com crise política

Num dia com muitas repercussões do noticiário político local, o Índice Bovespa teve queda de 1,42%, para 51.600 pontos. É a menor pontuação desde 30 de março, quando o principal indicador do mercado acionário brasileiro marcou 51.243 pontos, antes do anúncio das medidas de ajuste fiscal. O mercado também acompanhou a forte queda das commodities no exterior. O dólar subiu, para R$ 3,20 e os juros recuaram.

Com Petrobras e bancos, Ibovespa cai abaixo dos 52 mil pontos; commodities recuam e dólar sobe

Com 51.952 pontos, às 11h40, o Índice Bovespa perdia 0,70%. As ações ordinárias (ON, com voto) da Petrobras caíam 3,65% e os papéis preferenciais (PN, sem voto) da estatal recuavam 3,16%, pressionando para baixo o indicador brasileiro. Também em queda, Bradesco PN perdia 0,94%, seguido por Itaú Unibanco PN, 0,19%, e Banco do Brasil ON, 0,93%.

Ibovespa acelera queda e recua 1,37%, Petrobras perde 4% e dólar bate R$ 3,19

O Índice Bovespa encerrou o dia com queda de 1,37%, para 52.341 pontos, puxado para baixo especialmente por Petrobras. Na semana, o Ibovespa perdeu 0,47%, elevando para 1,39% o recuo no mês. No ano, o índice ainda acumula alta de 4,67%. Hoje, apenas cinco papéis dos 67 do índice fecharam em alta. O volume financeiro do pregão totalizou R$ 4,7 bilhões, mais uma vez, bem abaixo da média anual de R$ 6,7 bilhões. Já o dólar subiu e fechou em R$ 3,19 no mercado comercial.

Débitos fiscais podem ameaçar dividendos na Petrobras, aponta Morgan Stanley

O anúncio inesperado da Petrobras de pagamento de uma multa de R$ 1,6 bilhão à Receita Federal por conta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre transações no exterior em algumas controladas levou o Morgan Stanley a alertar que outras despesas ficais como essa podem surgir para reduzir os ganhos da estatal e a distribuição dos dividendos das ações preferenciais (PN, sem voto) da companhia. O banco estima que os passivos fiscais com IOF podem a R$ 7,2 bilhões.

Volume financeiro de ADR brasileiro tem pior nível desde 2006

O volume financeiro médio diário de 31 ADR (American Depositary Receipts, recibos de ações estrangeiras negociadas nos Estados Unidos) de empresas brasileiras em junho foi o menor desde dezembro de 2008. No mês passado, foram negociados US$ 1,08 bilhão em papéis brasileiros, a média mais baixa desde os US$ 851 milhões de 2008, referentes a 38 ADR, segundo levantamento da consultoria Economática. O recorde dos ADR brasileiros no país foi marcado em setembro de 2008, quando 36 recibos apresentaram uma média de US$ 4,4 bilhões por dia.

Ibovespa recua com Petrobras, juros caem no curto prazo e dólar fica em R$ 3,17

Depois de abrir com leve alta, às 11h20, o Índice Bovespa virou e passou a marcar perdas de 0,59%, para 52.754 pontos, pressionado pelas ações da Petrobras. Os papéis ordinários (ON, com voto) da estatal caíam 3,17%, assim como os preferenciais da série A (PNA, sem voto) da companhia, com queda de 2,68%. Na noite de ontem, a petroleira informou ter pago R$ 1,6 bilhão em multas à Receita Federal. O pagamento constará no relatório do segundo semestre deste ano da empresa.

Com Vale, Ibovespa marca leve alta; Europa tem ganhos de mais de 1% com Grécia

Apesar do fraco volume registrado no dia, de R$ 3,8 bilhões, o Índice Bovespa fechou com leve alta de 0,32%, para 53.069 pontos. Ajudaram no avanço do indicador brasileiro os ganhos das ações ordinárias (ON, com voto) da Vale, que subiram 3,09%, acompanhadas pelas preferenciais da série A (PNA, sem voto) da empresa, com alta de 2,27%. A mineradora avançou em meio à tímida valorização do minério de ferro no exterior, de 0,22%, para US$ 50,56 por tonelada. Com ganhos menos expressivos, Petrobras ON e PN tiveram alta de 0,68% e 1,01%, respectivamente.

Empresas brasileiras puxam olhar do investidor estrangeiro para o país, segundo BNY Mellon

Desde 2004, a confiança do investidor estrangeiro tem crescido em relação ao Brasil, mas, na contramão, o volume aplicado em papéis de empresas brasileiras no exterior tem recuado, segundo o diretor de DR (Depositary Receipt, recibo de ações estrangeiras nos Estados Unidos) para América Latina no BNY Mellon, Nuno da Silva. De acordo com ele, dentre os dez maiores gestores de fundos nos EUA monitorados pelo BNY Mellon, o volume aplicado em ADR e ações de empresas brasileiras caiu 37% de 2010 para 2015.

Com China, juros nos EUA, Moody’s no Brasil e dia decisivo para a Grécia, Ibovespa abre estável

O Índice Bovespa iniciou o dia praticamente estável, com bancos intercalando altas e baixas e Petrobras e Vale em pequena queda. Hoje é vencimento do mercado de opções de Índice Bovespa, o que pode agitar um pouco mais o mercado no fim do dia. As atenções hoje estão voltadas para o crescimento da China no segundo trimestre, o esforço da Grécia para aprovar as mudanças exigidas pelos credores no Parlamento e as declarações de Janet Yellen sobre os juros nos Estados Unidos. No Brasil, tem visita da Moody’s e dificuldade em aprovar o ajuste fiscal. Gafisa e Gerdau são destaques.

Ibovespa se recupera e fecha acima dos 53 mil pontos; Gerdau cai 10%; dólar sobe e juros caem

No dia em que pela primeira vez uma sonda mostrou a superfície do quase-planeta Plutão e os Estados Unidos fecharam um acordo com o inimigo histórico Irã, o Índice Bovespa encerrou o dia em alta, voltando a superar os 53 mil pontos. O Ibovespa subiu 0,23%, para 53,239 pontos, puxado pela recuperação da Petrobras e dos bancos. O volume continuou baixo, R$ 5,156 bilhões, bem inferior à média do ano, de R$ 6,9 bilhões. O dólar subiu e os juros longos recuaram em meio a dados negativos de vendas no varejo.

Da negociação em ordem alfabética ao algorítmo: 50 anos da Lei do Mercado de Capitais

Quem hoje vê a bolsa brasileira negociando bilhões de reais por dia por meio de robôs que fazem milhares de operações por minuto nem imagina como era o mercado brasileiro de ações há 50 anos. As corretoras eram licenças pessoais, hereditárias, concedidas pelo governo, e as negociações ocorriam, acredite, em ordem alfabética. O início da revolução da bolsa ocorreu quando foi criada a Lei do Mercado de Capitais, neste mesmo dia 14 de julho, e que completa hoje 50 anos.